Lucas 7.11-17
INTRODUÇÃO: Estamos destinados a algumas calamidades em nossas vidas.
Quanto a isso todos nós temos algum tipo de experiência. Não existe como
escapar destas circunstâncias.
No texto em questão, estamos observando um evento assim, a
morte. Neste caso esta morte traria muito mais efeitos do que simplesmente a
falta que se sentiria. Isso porque nos tempos bíblicos o primogênito era o
principal mantenedor do lar na ausência do pai. Esta mulher já era viúva e com
a morte do filho estaria destinada a viver de favores, esperando da mercê e
piedade de muitos.
Mas algo muito importante acontece com ela e é justamente
para este evento que chamo a atenção da igreja nesta noite com o seguinte
título: “Quando Jesus nos socorre na
angústia”.
Não existe nada que seja maior do que a graça de Cristo, ela
nos alcança justamente nos momentos mais críticos de nossas vidas. Quanto a
isso podemos aprender muito neste texto, vejamos como Ele nos socorre na
angústia e vejamos isso de três formas, conforme apresentado no texto:
I- Ele nos socorre no último momento
(vv.11-12)
O féretro daquele homem era sua despedida. Aquelas pessoas
que seguiam o cortejo estavam certos de que uma vida tinha se encerrado, por
isso eram solidários a dor daquela mulher. Mas, sabemos que mesmo que tudo
possa parecer encerrado, apenas Deus decreta se algo está finalizado.
a) A ida a Naim (v.11)
– A cidade de Naim não era uma cidade importante da Judéia. Ela é tão
inexpressiva que este é o único lugar em que ela é citada, mas a Bíblia nos
informa que Jesus daria para sempre notoriedade aquele lugar. Assim como por
mais desconhecidos que sejamos, Ele nos contempla e nos alcança.
b) O olhar eletivo (v.12)
– Chamamos de olhar eletivo a capacidade de o Senhor escolher-nos para algum
propósito específico. No caso em questão, ele foi ao encontro da mulher em,
talvez seu momento mais angustiante, a morte de seu filho amado. Aquela mulher
naquele dia não seria conhecida pela calamidade, mas pelo favor divino, isso
porque Ele a tinha escolhido especialmente para este fim.
II- Ele nos socorre de forma
compadecida (vv.13-14)
O nosso Deus não é um ser inflexível alheio às dores e os
temores das Suas criaturas. Nesta ocasião fica clara esta condição amorosa de
um Deus sensível e gracioso.
a) O compadecimento do Senhor (v.13) – Esta passagem mostra-nos a ternura do Senhor ao nos ver
em meio ao sofrimento. Ele se compadece, pois, não se agrada de nos ver sofrer,
mas no enxerga em meio à multidão para de vez mudar a nossa sorte. Ao dizer
“não chores”, o Senhor não estava tentando reprimir o ato de chorar, mas
indicando aquilo que viria mais tarde, a alegria de lhe devolver o filho.
b) A ressurreição do rapaz (v.14) – Jesus, posteriormente afirmaria “Eu sou a ressurreição e
a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11.25). Sua voz
de autoridade chamou o morto à vida, assim como nos chama a existência,
mediante Seu poder eterno.
III- Ele nos socorre e restitui nos
visitando (vv.15-17)
a) Um momento inesperado (v.15) – Aquela mulher estava certa de que naquele dia estaria
vendo seu filho pela última vez. Mas Deus lhe vez algo inesperado, fazendo-nos
ter a certeza de que as surpresas do Senhor nos alcançarão, mesmo nos momentos
mais angustiantes.
b) A visitação de Deus diante de todos (v.16) – Aqueles que observavam aquele momento glorificaram a Deus
e perceberam que haviam sido visitados. Seus amigos lhe visitam na angústia?
Pois, este mui especial amigo sim. Ele prefere estes momentos para mostrar sua
graça à vista de todos.
c) O anúncio deste feito (v.17) – A partir deste evento, o nome do Senhor foi glorificado.
Assim Ele faz ao nos conceder sua misericórdia. Ele não apenas nos socorre, mas
este socorro enaltece Sua infinita glória.
Conclusão: Você talvez possa estar vivendo uma angústia assim. Talvez
não com a morte de alguém amado, mas por solidão, por dúvidas e temores. Deus
continua a fazer-nos o inesperado. Ele continua a demonstrar a Sua visitação,
Ele continua a exaltar Seu nome santo. Quem sabe não é justamente este esse
dia? Quanto a receber a graça talvez seja preciso clamar, como fez Bartimeu
(Marcos 10.46-52), ou apenas estar em meio a dor, como no caso desta mulher,
mas o fato é que Ele te vê em meio a multidão e que certamente te será favorável,
conforme nos informa o Salmo 23.24 “Pois
não desprezou, nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas
ouviu, quando lhe gritou por socorro”.
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