domingo, 28 de novembro de 2010

O modo pelo qual trabalha o Senhor em Sua retribuição


Gálatas 6.6-10

INTRODUÇÃO: Um ensinamento bastante conhecido na Palavra de Deus é o entendimento da retribuição divina, que é totalmente diferente da salvação pelas obras. Doutrina esta anti-bíblica e sem fundamento, quanto à retribuição fica esta bastante evidente principalmente quando é considerado o ensinamento quanto ao galardão eterno.
Esta carta foi escrita pelo apóstolo Paulo e era uma epístola circular, ou seja, deveria ser lida em toda a região frígio-gálata. Região onde se encontravam muitas igrejas e que na oportunidade estava enfrentando a entrada de ensinamentos e práticas judaizantes. Esta circular então se direcionava a combater tais ensinamentos e na parte que hora é contemplada, Paulo direciona sua crítica a estes judaizantes e suas idéias. Só que os princípios ventilados por Paulo também são perfeitamente úteis para os nossos dias.
Para nossa reflexão nesta noite sugiro um tema: “O modo pelo qual trabalha o Senhor em Sua retribuição”. Portanto, esse texto vai nos direcionar a compreender este modo e para tanto sugiro três maneiras de observarmos o modo divino:

I- Deus não se deixa zombar (vv. 6-7)
Duas questões são abordadas nestes versículos, vejamos com atenção:
a)    Retribuição do ensino (v.6) – O texto deixa claro que os neófitos na fé devem agradecer aos seus mestres. Este agradecimento tanto deve vir em forma de consideração e até mesmo em forma de pagamento, ainda que o ensinamento seja gratuito.
b)   Alerta aos zombadores (v.7) – Nestes dias apóstatas vemos constantemente tais ações de zombaria contra o Evangelho e contra os nossos valores, mas a Palavra nos ensina algo importante a este respeito. Primeiro que alguns estão enganados, segundo Deus não aceitará esta zombaria e terceiro o que o homem planta ele ceifa.

II- A conseqüência daquilo que semeamos (v.8)
Desenvolvendo aquilo que começou no verso anterior, vejamos o que ele quer dizer com a retribuição daquilo que fazemos:
a)    A semente para a carne – É a forma como produzimos em nossa vida. Tal semente é investida no modo de viver desta vida e a conseqüência é a corrupção. Esta não é o aniquilamento da alma, mas as agruras do inferno.
b)   A semente para o Espírito – É o oposto do anterior e corresponde a trabalharmos na plantação de atitudes que enobreçam a obra do Espírito em nós, culminando na vida eterna.

III- A importância de fazer o bem (vv.9-10) 
Por fim, Paulo nos lembra da importância de fazer o bem, veja o que ele nos diz:
a)    Não devemos cansar do bem (v.9 parte a) – Paulo, inspirado por Deus, sabe que somos falhos e que mesmo sabendo que devemos fazer o bem, podemos fraquejar e cansar. Mas ele nos indica que não devemos agir assim.
b)   O tempo de ceifar (v.9 parte b) – Existe um tempo para ceifar e muitas vezes este não é imediatamente. É por isso que muitos desfalecem. Mas devemos produzir tais obras sem pensar se demora ou não, mas esperançoso pela ceifa.
c)    O desfalecimento (v.9 parte c) – Outra vez ele repete o desfalecimento, mostrando de forma negativa a escolha de muitos, inclusive de nós.
d)   A destinação do bem (v.10) – A dois grupos específicos são destinados o bem que produzimos. A todos, primeiramente, quando o fazemos sem perguntar a quem e segundo, aos da família da fé, quando sabemos a quem. Estes últimos são preciosos aos nossos olhos, quando fazemos isso imitamos o próprio Deus que também age da mesma maneira, abençoando a todos, mas eletiva e graciosamente aos eleitos.

Conclusão: Deus, em Sua graça, observa o fruto de nossas ações. Somos orientados a jamais desistir do bem, evitando semear para a carne, como também o risco de desfalecermos. Mas também, somos orientados a esperarmos o tempo da retribuição e a fazermos o bem a todos, mas principalmente aos companheiros da fé. Que o Senhor abra os nossos entendimentos para isso, amém.



Soli Deo Gloria!


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