terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O apoio prepoderante das igrejas ao evangelismo

Os recursos para se fazer a obra de Deus não corresponde apenas a uma voltosa quantia, ou estratégias bem elaboradas, mas dedicação e estímulo. Penso que essa dedicação nasce da consciência missionária de cada crente individualmente. De tal forma que se possuímos essa mentalidade podemos nos envolver em todas as esferas desta mesma obra. Mas hoje, nada contra, existem outras prioridades na igreja de Cristo. Que muitas vezes é mais cômodo ao ego eclesial, ou mais perceptível do que o envolvimento na obra missionária. 

Não se envolver com o evangelismo é ir contra a maior das obras propostas a humanidade redimida, a salvação dos pecadores. A igreja não encontra seu serne, seu rumo, sua tarefa, enquanto não despertar para tão grande obra. Pastores e líderes locais consequentemente têm grande contribuição a dar quanto a isso, visto que são eles que podem fomentar mobilização neste sentido. Logo a igreja por completo pode se envolver, ao invés de ser uma campanha localizada pelo departamento de missões ou por membros individuais.

Isso posto, é necessário pensar em quanto se deve investir em missões. Isso não é como alguns possam pensar uma questão meramente orçamentária, mas também até que ponto uma igreja está mobilizada a este propósito. Portanto, além de recursos é necessário o envolvimento total daqueles que são membros da igreja, desde o novo convertido, até o mais experiente. Desde o irmão sem cargo até o responsável por departamentos da igreja e assim por diante. Quanto aos departamentos é perfeitamente viável que algum deles possam se envolver com missões, mas que isso não seja um fato isolado, apenas daquele departamento. Quando os jovens saem para evangelizar eles precisam do modelo dos adultos para aprenderem com estes. Uma das grandes verdades acerca do cristianismo é que boa parte do que fazemos irá influenciar o modo de vida de outras pessoas, logo o exemplo deve começar pela liderança da igreja e descendo em escala chegue a todos completamente.

É fato que as grandes denominações brasileiras tem datas comemorativas a um mês específico para missões e é fato concreto que estas precisam destas datas, principalmente para aludir o empreendimento missionário, fazer simpósios sobre missões e outras atividades. Mas o evangelismo não é para ser vivido apenas neste mês específico, não podemos ter nossos empreendimentos evangelísticos apenas em datas comemorativas ou alusivas, mas constantemente, na manutenção de um missionário, na estratégia de alcance de uma comunidade, seja uma cidade, seja um bairro ou um grupo específico. Mas nunca envidar esforços só para preencher uma lacuna no calendário.

Nada também de enviar recursos e tão somente isso. Tem igrejas que pensam que só porque estão enviando recursos isso lhe basta. De forma alguma tal atitude pode ser considerada, a não ser que sejamos como  pessoas desprentenciosas quanto à nossa missão, fazendo dos recursos chegados a casa de Deus um escapísmo, algo sem planejamento ou compromisso. Longe disso, além de enviar recursos faz-se necessários empreendimentos gradativos, como visitas ao campo, contato com o obreiro e envolvimento completo. Se quisermos ter nossa contribuição na formação cristã e espiritual de um povo, devemos nos comportar como se fôssemos parte integrante desse processo e não meramente mantededores distantes.

Por fim, penso que devemos repensar como devemos buscar o bem de nossa função de plantar igrejas. Com estratégia e planejamento, com amor a obra, com empenho em suprir as dificuldades e orando para que espiritualemente se alcance a vitória. Somos parte integrante desse processo, lutamos juntos nisso, igreja e obreiro devem andar afiados, buscando envidar todos os esforços, apoiando-se mutuamente. Não se planta igrejas aliatoriamente. As igrejas plantadoras são como mães das igrejas apoiadas e estas lhes são como filhas. Portanto, o apoio é importante, mas ele vindo de forma integral, não apenas com recursos mas com envolvimento completo.


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