quinta-feira, 1 de abril de 2010

“A Exclusividade e a Regência de Cristo sob as Nações”

Somos todos em dias hodiernos, forçados a respeitar as pluraridades em diversos âmbitos, na política, nas ciências sociais, nas religiões, enfim, em diversos setores antes exclusivistas.
O mundo contemporâneo em que vivemos sorve a filosofia relativista de valores, sejam eles quais forem. É possível uní-los em torno de um ideal comum a diversos e multifacetados grupos, antagônicos ou não, diante da bandeira da tolerância. Isso certamente afasta qualquer idéia, que mesmo a distância, se proponha ser unilateral. De fato, não podemos negar que a instabilidade provocada por radicais de diversas esferas do pensamento, trouxe mais danos do que vantagens e isso permitiu a releitura do mundo unido em um ideal comum, a paz e a concórdia em diversas facções.
Ainda que este ideal seja cada dia que se passa mais utópico, as frentes liberais que o defendem, entendem que este é o melhor futuro para este mundo altamente conflitante. Diante disso, vem-nos a seguinte dúvida, o que pensar sobre isso? Uma vez que somos ensinados pela Palavra de Deus a sermos cada vez mais exclusivistas em certos sentidos, como a regência exclusiva de Cristo, a salvação apenas pela graça e outras doutrinas do colonário evangélico. Quanto a esta postura não resta opção, ou você é ou não é, não havendo espaços para meio termos. Caso optemos por algo diferente corremos o risco de perder a integralidade da mensagem recebida e nosso futuro como povo cristão tende a desmoronar na areia movediça do relativismo.
Não há dúvidas de que devemos nos envolver com assuntos que visem solucionar embates em diversas frentes sejam políticas, ideológicas e sociais, porém, o posicionamento da igreja nestas questões deve ser em jamais negociar os seus valores em troca do fermento deste mundo. Caso isso venha a acontecer, ou seja, enfraquecer o nosso discurso para que sejamos mais aceitos, perderíamos a condição de colunas da verdade, conforme afirma as Escrituras.
Portanto, a posição da igreja será sempre desafiadora e profética em meio as diversas correntes e posicionamentos atuais. Repulsando idéias que sejam contrárias a interpretação fiel do texto sagrado. Não abrindo mão de suas convicções, mas se pronunciando todas vezes que for chamada, fazendo o papel de luzeiro no mundo. Destruindo não a oposição das idéias que lhe são contrárias, mas os sofismas existentes nelas e nas mentes que as defendem.
A igreja sempre estará disposta ao diálogo em todos os tempos, porém, quando sua voz parece ser emudecida pelo mundo que a exclue, não devemos nos fazer aceitos só para agradar alguns, mas continuar com nossas convicções ainda que isso possa parecer descortez aos olhos do mundo. Que Deus nos dê uma igreja que anuncie a regência de Cristo ainda que isso pareça antiquado.

Um comentário:

  1. Este é um assunto que visa discutir a respeito das concessões que os evangélicos tem cedido para o mundo atual. Que como crentes comprometidos com Deus sejamos em tudo fiéis, não permitindo que o evangelho seja trocado por uma nova religião mista em significado e distante do ideal divino.

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