segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eleições 2010 – A Questão Ética dos Candidatos


O Brasil estará escolhendo seus governantes em nível federal e estadual no mês de outubro deste ano. E como nação democrática o povo vai literalmente as urnas para escolher seus representantes com a consciência que suas escolhas afetarão todo um curso de ações no poder público ao longo do quadriênio 2011-2015. Com exceção do presidente da república que ficará no cargo até 2016.
Essas escolhas são preponderantes uma vez que o nosso país deverá ser o foco de dois eventos esportivos marcantes, a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. As obras estão avançadas em algumas cidades, mas o impulso maior virá do governo federal, quando da disposição de verbas para a conclusão dos projetos. Mas o que dizer das outras necessidades da nossa nação, do nosso Estado e assim por diante? É verdade que temos uma situação desafiadora, pois devemos dar continuidade à taxa de crescimento econômico da nossa população, e do nosso modelo econômico que já é hoje a 5º economia do mundo, mas o Brasil ainda precisa de direcionamento em outras áreas ainda não resolvidas como educação e saúde pública.
Mas o que dizer dos nossos candidatos que ainda não manifestaram abertamente seus conceitos éticos sobre a pena de morte, aborto, eutanásia, e casamento gay? É verdade que estas questões estão sendo observadas em segundo plano e muitos cristãos quando escolhem um candidato não observam como fator decisivo o pronunciamento dos candidatos sobre estes assuntos. O pior é que estes assuntos tornam-se futuro pauta e poderemos ver como no caso do governo Lula, a tentativa de se cercear a liberdade de imprensa, a aprovação de uma lei que deu benefícios a Igreja Católica Romana, entre outras.
O fato é que arrefeceu a cruzada evangélica para eleger parlamentares e presidentes da república, ainda que Marina Silva seja membro da Assembléia de Deus, ela não faz do seu palanque um púlpito, frase utilizada por ela. Parece ter ficado claro para alguns políticos que uma campanha pautada no apelo religioso não é o melhor caminho a fazer e historicamente não rende dividendos e é por esta razão que alguns deles preferem não se posicionar de forma religiosa. Mas falar dos temas acima é uma necessidade, caso contrário, faremos como na Argentina, protestaremos após a aprovação das leis e teremos alguns anos para nos arrepender do nosso voto, porque não questionamos  hoje a posição ética dos nossos representantes?
É dever do eleitorado brasileiro, pelo menos daqueles que estão preocupados com o rumo ético da nossa nação, que os candidatos a presidente, governador, senadores e deputados federais e estaduais se pronunciem abertamente. Que isso não fique como uma dúvida ou como algo subjetivo, mas esteja claro, pois os que se preocupam com o servir a Deus desejam votar em candidatos que não vilipendiem a sua fé, que no futuro se portem contra a igreja de Cristo com leis contrárias a Palavra de Deus e assim por diante.
Cabe a nós eleitores pressionarmos os candidatos a se posicionarem quanto a estes fatos, pois bem sabemos que no futuro os mesmo haverão de propor e votar leis que serão de cunho ético e religioso e se caso não ficarmos sabendo de suas propostas a este respeito poderemos nos arrepender tarde de mais. Por isso cada militante deve acima de tudo buscar estas informações nos meios da mídia, como sites oficiais dos candidatos, seus pronunciamentos em debates, e assim por diante. Chega daquele período de inocência democrática, onde o povo votava por questões meramente eleitoreiras e por meio de fraudes, quando vendia os votos e coisas do gênero. O cristão deve estar informado, sendo um canal de promoção da glória de Deus através do seu voto, assim como deve influencia neste mundo sem Deus, deve influenciar no voto consciente, que busca além de desenvolvimento social da nação, o desenvolvimento de sua harmonia no conceito de fé e padrão o conseqüente desenvolvimento do nosso país.
Portanto, iremos às urnas esclarecidos, votando com a mente de Cristo, fazendo julgamentos criteriosos pela Palavra de Deus e questões como saúde pública, segurança e outros tantos serão determinantes apenas na medida em que julgarmos todas as coisas pela Palavra de Verdade. Deus nos ajude nestas escolhas e que apenas os melhores sejam eleitos para o bem espiritual de nosso povo. Amém.   

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