sábado, 28 de agosto de 2010

Exercendo a paciência em nossa vida


Dia do Senhor – 29 de Agosto de 2010
Tiago 5. 7-11

INTRODUÇÃO: Se tem algo que sabemos que devemos ter e geralmente não temos é a paciência para resolvermos nossos problemas. Se assim acontece com a vida como um todo, o é também na vida espiritual. Esta é a razão porque esta recomendação aparece por três vezes no nosso texto.
Será que também não somos demasiadamente ansiosos em nossa vida espiritual? Tiago neste texto nos exorta a considerarmos a paciência como uma virtude cristã. E para que possamos entender o que ele quer dizer com isso, sugiro um título: “Exercendo a paciência em nossa vida”.
Vejamos o que ele nos ensina sobre a prática de sermos pacientes. Ele aborda este assunto por meio de três conselhos práticos:

I- Pacientes quanto à salvação (v.7)
Algumas coisas importantes são ditas por Tiago neste verso, observemos as mesmas:
a)   Pacientes até a volta de Cristo (parte a) – Aqui está algo urgente ao cristão, uma vez que não podemos prever este retorno, mas o temos como certo. Ser paciente para este dia significa estar preparado para o mesmo, buscando a real prática da vida cristã.
b)   O lavrador e o fruto da terra (parte b) – A linguagem aqui parece ser parabólica, mas fica claro que o Lavrador é o próprio Deus e o fruto da terra são os eleitos. Quanto à chuva, ele indica que os eleitos são gerados como os frutos na agricultura, dependem das épocas da visitação divina. Deste ponto podemos entender também o derramar do Espírito em épocas distintas.

II- Pacientes quanto à maturidade cristã (v.8)
Outra questão abordada por Tiago é o fato de não termos a paciência para crescermos espiritualmente, vejamos o que ele nos ensina:
a)   Para sermos maduros fortalecer o coração (parte a) – De que maneira podemos atingir isso? Segundo o ensinamento geral das Escrituras, significa desenvolvermos os meios de graça, oração e leitura da Palavra. Além do fato de estarmos nos envolvendo com as coisas santas.
b)   Para sermos maduros esperar o Senhor (parte b) – Esta é a segunda referência a esta atitude. A repetição não é mera redundância, mas uma urgência principalmente em dias, tão egoístas e descrentes.

III- Pacientes como foi Jó (vv.9-11)
Tiago finalizando nos fornece um padrão, um modelo de paciência, Jó, o patriarca. Vejamos o que ele nos ensina:
a)   A queixa contra os outros (v.9) – Devemos ser contra a acusação, levando o nosso próximo a tribunais humanos. Ao invés disso, devemos olhar para si mesmos e vermos como somos falhos.
b)   Os profetas como exemplo (v.10) – Tiago nos recomenda a olhar para os homens consagrados do passado. Estes tiveram de suportar muitas perseguições por causa de Cristo, permanecendo sempre pacientes, apesar das circunstâncias.
c)    Jó e o modelo de homem paciente (v.11) – O nosso maior exemplo são pessoas que perseveraram, destas podemos destacar o patriarca Jó. Nas palavras de Tiago “ele foi recompensado”, mas além do fato dele ter sido abençoado, revela-se o caráter divino, Ele é cheio de terna misericórdia e compassivo. Foi por isso que Jó conseguiu esperar, sendo paciente.

Conclusão: Esta deve ser a nossa postura frente aos desafios de nossa vida espiritual, a paciência. Não crescemos tão logo nascemos, passamos por um processo, e este é a santificação. Por esta razão devemos buscar agradar o Senhor empreendendo a paciência, quanto à salvação, quanto à maturidade cristã, e a exemplo de Jó. Deus nos faça ter todas essas qualidades, amém.

Soli Deo Gloria!

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