quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Consciência do Estado e a Religião

No início do cristianismo, em meio ao seu nascedouro, entre os judeus, o cristianismo não era a religião institucionalizada, mas com o decorrer dos fatos relacionados à providência divina, o cristianismo passou a ser religião do povo, não a religião do poder. Quando da destruição da nação judaica em 70 d.C, com a destruição do templo e a submissão dos judeus ao império romano o cristianismo migrou para regiões menos afetadas pelo conflito e chegou aos países orientais como a Turquia e o ocidentais na Europa. Na Europa os cristãos atingiram as côrtes e áreas de respeito na sociedade. Havendo até mesmo no livro de Filipenses referência à casa de César (Fil. 4.22), dando a entender que o cristianismo chegou ao recôndido do poder, a casa do Imperador Romano. 
Pela providência divina, o cristianismo alcançou as artes e a erudição, havendo muitos filósofos que aderiram a fé, sendo defensores em um períodos que foram conhecidos como apologetas. Estes foram essenciais para o cristianismo neste período, apesar de serem criticados por acrescentarem filosofias estranhas a fé cristã, mas seu papel foi prepoderante a sobrevivência da religião.Nesta época observou-se grandes perseguições aos cristãos, durante este período os cristãos foram entregues as feras, tiveram seus bens confiscados e muitos morreram em nome da fé em Cristo.
Logo após este período o cristianismo foi consideravelmente projetado nas estruturas do poder. No período de Constantino o cristianismo se tornou a religião oficial do império, fato este ainda contestado, pois não se há indícios da conversão do imperador, mas apenas a certeza de que neste período o cristianismo foi  mais tolerado. Paulativamente este relacionamento do cristianismo com o poder foi ficando cada vez mais estreito, até o ponto de se fundir completamente, e na idade média os dois se unirem inseparavelmente.
Quando alcançamos o período reformado vemos o florescimento de ideais iluministas que já promulgavam a separação, mas muitos países influenciados pela Reforma tiveram ainda uma ligação profunda com o Estado. Em Genebra, por exemplo, Calvino uniu os poderes seculares e religiosos, assim com Knox na Escócia, além da Inglaterra durante o regime de Crowell. Nos Estados Unidos a formação das colônias puritanas também contemplavam a religião como a consciência do Estado e muitas decisões ainda hoje nos EUA são pautadas nesse relacionamento.
No Brasil não foi diferente, diferente foi a forma com que a religião se desenvolveu junto ao Estado. Aqui observamos como país colônia, a absorção da religião católica romana como religião oficial  até o império. Posteriormente, observamos com o florescimento da República a abertura do Estado para novas igrejas. Com isso aqui chegaram luteranos, congregacionais, presbiterianos e batistas. Os mesmos foram fortes motivadores da nascedoura república, que participaram ativamente de eventos importantes da nação. Só que ainda de forma muito acanhada, visto o tamanho da representatividade, apesar disso as mesmas eram extramente qualificadas.
Com a mudança imensa alcançada no século XX, as igrejas ficaram mais restritas às suas organizações e se perdeu muito tempo se estabilazando internamente. Com isso o Estado passava por graves mudanças. Guerras, ditaduras, diretas já e várias ações ocorridas no Estado Brasileiro, fizeram, portanto, que os dois segmentos andassem, na maioria das vezes, em lados opostos. Apenas na década de 90 vemos, com o crescimento dos evangélicos, uma participação mais ativa da igreja evangélica brasileira. em questões políticas Quanto aos católicos romanos é inegável a participação, desde do envolvimento com ações locais, até a organização da CNBB (Convenção Nacional dos Bispos do Brasil). Mas os evangélicos começaram a votar em candidatos evangélicos, desde deputados até presidentes da República.
Na presente situação temos a candidata Marina Silva como crente praticante. A mesma diferentemente de Anthony Garotinho em 2002 não se declara abertamente evangélica, apesar de ter acesso a estes meios mais do que os outros demais candidatos. E preferencialmente os evangélicos preferem votar nela, pelo menos no 1º turno. Debates acirrados têm sido travados quanto a questões éticas nas atuais eleições e nós deveríamos fazer uma pergunta. Qual é o posicionamento da igreja em situações atuais? No decorrer do término deste processo eleitoral pretendemos tratar de assuntos desta envergadora. Como igreja brasileira precisamos reflitir sobre este assunto, visto que inevitavelmente somos arguidos da nossa responsabilidade como voz da consciência do Estado. Nesse processo somos parte ativa e nossa negligência será algo que colheremos os frutos. Acompanhe nossas colocações e veja o que Evangelismo e Reforma tem a dizer sobre isso.








segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Reunião Extraórdinária do Presbitério de Petrolina em Salgueiro-PE

Mesa do PRPE (da esquerda para a direita) Pb. Joabson (SE), Re. Raimundo (vice), Pb. Alexandre (Pres.), Rev. Marcelino (sec.) e Pb. Clóvis (Tes).
No último sábado (25), o presbitério de Petrolina, presbitério que faço parte, esteve reunindo-se extraordinariamente na cidade de Salgueiro-PE. A reunião teve como pauta assuntos como viabilização de verba pastoral para o pastor Cornélio Beserra, eleições na 1º Igreja de Petrolina e instauração de tribunal. Quanto a instauração do tribunal, foi nomeada uma comissão, composta de três presbíteros para apresentar queixa ou denúncia em uma próxima reunião extraordinária, marcada para o dia 16 de outubro na cidade de Petrolina. Os demais assuntos foram tratados com ordem e com sabedoria pelo presbitério, que mais uma vez em sua jornada tem que desenvolver seu chamado de modo maduro e eficaz, no serviços dos campos e igrejas jurisdicionadas. Evangelismo e Reforma acompanha o desenvolvimento do citado presbitério, bem como os fatos relativos ao presbiterianismo regional e nacional.
Rev. Evódio da Igreja Presbiteriana de Salgueiro (igreja hospedeira) no momento devocional.

 Acompanhe novas informações do nosso presbitério em Evangelismo e Reforma.

Soli Deo Gloria

domingo, 26 de setembro de 2010

A plenitude da vida vivida no Espírito


Gálatas 5.13-26

INTRODUÇÃO: Algo muito comum é vermos o Evangelho como um código moral do que se pode ou não se pode fazer. Só a Bíblia que a forma de viver do cristão corresponde à liberdade no Espírito. Ou seja, se sou um salvo tenho o Espírito Santo, conseqüentemente haveremos de manifestar as obras do Espírito, mas se ainda não sou salvo, estou na carne, conseqüentemente manifestarei as obras da carne.
Vejamos o que Paulo ensina nesta cara, observando com o seguinte título: “A plenitude da vida vivida no Espírito”. Pois é isso que é o propósito de Deus para nós, que vivamos uma vida plena e produtiva no Espírito de Deus.
A carta aos gálatas é uma carta circular, ou seja, foi escrita para uma região e não para uma igreja. Na oportunidade, Paulo queria orientar a igreja sobre várias coisas, mas principalmente sobre a inutilidade da Lei mosaica, segundo proponham os judaizantes. No texto em questão, Paulo defende a liberdade trazida pelo Espírito (5.13). Ele chama o retorno a Lei em obras da carne.
Observemos, portanto, o que é que devemos fazer para vivermos em plenitude do Espírito:

I- Nós devemos ser guiados pelo Espírito (vv.16-18)
No entendimento de Paulo a Lei traz consigo a inclinação para a prática de obras não recomendadas, enquanto que o Evangelho nos liberta das mesmas e até mesmo as elimina, suplantando-as. Vejamos o que ele diz:
a)    Andar no Espírito uma ordem (v.16) – Pode não parecer, mas esta recomendação na realidade é uma imposição de como deve ser portar o cristão. Não podemos manter dois tipos de vida antagônicos, devemos fazer prevalecer à forma de vida espiritual, revelada no evangelho.
b)   O conflito militante (v.17) – No crente existe um conflito interior (Rm. 7.14-25), não confundir com fraqueza, visto que este conflito é natural, fraqueza é quando nos damos se resistir.
c)    Um novo viver (v.18) – Vivemos em novidade de vida. A Lei simboliza o convívio com o pecado, a inevitável conclusão que somos culpados. Mas viver no Espírito (no evangelho) significa não viver mais na escravidão, mas um povo perdoado e redimido, livre para adorar a Deus.

II- Nós devemos conhecer as obras da carne (vv. 19-21)
 Eu digo “nós devemos”, mas já as conhecemos. Só que parece que estamos dando de novo lugar a estas coisas, não mais as percebendo. William Hendriksen propõe algumas divisões destes pecados. São elas:
1º Lista – Pecados sexuais
a)    Prostituição (v.19) ­– Não somente a que se faz com o corpo, mas a que se faz com outros ídolos.
b)   Impureza – Ligado a área sexual, assim como o anterior e o próximo.
c)    Lascívia – A imoralidade sexual.

2º Lista – Pecados ligados ao culto
d)   Idolatria (v.20) – A substituição do culto verdadeiro, perversão do culto ao Senhor.
e)    Feitiçarias – Amuletos, horóscopo, espiritismo e uma infinidade de práticas atuais.

3º Lista – Pecados ligados a falta de comunhão
f)     Inimizades – Algo muito comum nas igrejas hoje.
g)    Porfias – Repetição de mal entendidos.
h)   Ciúmes – Desejo de estar no lugar do outro.
i)     Iras – A revolta extravagante.
j)     Discórdias – A não aceitação de uma idéia, de forma a dividir o grupo.
k)   Dissensões – A discórdia levada a efeito é a divisão generalizada.
l)     Facções – A existência de partidos na igreja.
m)  Invejas (v.21) – A não aceitação daquilo que foi dado a outro.

4º Lista – Pecados ligados a uma forma desapropriada de viver socialmente
n)   Bebedices – O uso exagerado da bebida alcoólica.
o)    Glutonarias – A reunião que era feita apenas para comer. Às vezes feita na festa Ágape.
p)   Estas práticas e o Reino – Não apenas a prática, mas também os praticantes estarão de fora do Reino de santidade.

III- Nós devemos praticar as obras do Espírito (vv. 22-26)
Para que não fique apenas no lado negativo, Paulo mostra o ensinamento positivo, aquilo que se deve fazer, vejamos:
a)    Amor (v.22) – A primeira exigência toca logo em algo que não sabemos fazer sozinhos.
b)   Alegria – O exercício da alegria de Cristo.
c)    Paz – Tem a ver com um estado de Espírito e não com a ausência da guerra.
d)   Longanimidade – A atitude de quem sabe esperar.
e)    Benignidade – Uma postura daquelas que já foram tratados e aprenderam a tratar com benignidade.
f)     Bondade – Sermos bons, muito embora o mundo e as pessoas sejam maus.
g)    Fidelidade – Característica de Deus compartilhada com o homem eleito.
h)   Mansidão (v.23) – Atitude daquele que não provoca a guerra.
i)     Domínio próprio – A capacidade de controlar as emoções contrárias a natureza santificada.
j)     Atitudes ausentes de lei – Paulo termina enfatizando que o exercício dessas ações não são aprendidas pela Lei, mas faz parte da liberdade do Evangelho.
k)   Vivendo apropriadamente (v.25) – Nada é mais natural do que esta informação, se fomos capacitados para andarmos no Espírito, por que teimamos em praticar as obras da carne?
l)     Uma repreensão (v.26) – Paulo termina essa porção dizendo que não é lícito aos irmãos uma prática negligente do viver cristão.

Conclusão: Termino dizendo que nós nos identificamos muito com a primeira situação. Isso mostra porque desejamos a segunda e fazemos muito pouco. Mas isso não é motivo para deixarmos de buscá-la. Fomos criados em Cristo para isso mesmo. Portanto, almejemos imensamente a prática do verdadeiro Evangelho, esquecendo-nos das práticas da Lei. Em Cristo, amém.



Soli Deo Gloria!
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O SUBMUNDO POLÍTICO E O TESTEMUNHO CRISTÃO


Este mês, como não poderia deixar de ser, irromperam-se algumas denúncias envolvendo alguns políticos da cidade de Dourado-MS e também no estado Amapá. Tais denúncias revelam esquemas viciosos de compra e venda de favorecimento por meio da política que ao longo dos anos é verdadeiramente visceral em nosso país, revelando um submundo corrompido do nosso quadro político.
Nos últimos anos com o crescimento da igreja evangélica brasileira houveram-se a necessidade de se eleger candidatos que representassem os interesses econômicos de algumas igrejas, digo econômicas porque no início os candidatos crentes não tinham outro interesse a não ser favorecer suas representações religiosas de forma política. Com o passar do tempo se tornou comum o uso do púlpito para a petição de votos entre o eleitorado evangélico. Muitos dos discursos desses candidatos giravam em torno de um versículo usado como chavão que diz “feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (salmo 144.15). Houve posteriormente, com o uso desse texto e outros fundamentos, o interesse de eleger um presidente da República com a indicação do ex-governador do estado do Rio de Janeiro, Anthonny Garotinho no ano de 2002. Porém, tal candidatura não logrou êxito por uma série de fatores, mas talvez o maior tenha sido a expressividade do povo evangélico, ainda insuficiente numericamente para isso.
Mas em suma, em todas as eleições existem candidatos que fazem acordos políticos com suas bases eleitorais, e, digam-se de passagem, estas bases são as próprias igrejas que formulam acordos com candidatos, negociando os votos de suas congregações. Havendo até mesmo candidatos oficiais destas denominações, onde os fiéis são orientados a votar nos mesmos. A explicação para essa indicação dos líderes destas igrejas são muitas e variadas. Vão desde interesses televisivos junto às autoridades, até interesses políticos, vistos com astúcia por parte destes líderes. Mas seja o que for tal prática precisa ser refletida seriamente. O que faz um homem público negociar sua campanha com instituições religiosas? Sabe-se que as mesmas são compostas de cidadãos que desempenham suas funções como eleitores também, portanto uma motivação política que se propõem angariar votos com tais instituições devem estar ligadas a interesses comuns, religiosos ou não.
Mas quanto à prudência e a sobriedade com que o crente deve desempenhar a sua vida? Será que o homem crente, que também é um cidadão não deveria ver a política por um anglo diferente? Creio que sim. Principalmente porque tudo o que fazemos, seja o que for, temos como objetivo prestar satisfação ao Senhor que nos arregimentou não para que fossemos um partido político, mas igreja, povo de Deus, que se preocupa acima de tudo com a divulgação dos princípios espirituais absorvidos da Palavra de Deus. Só que para muitos a forma de exercer a política fica fora destes parâmetros escriturísticos. Muitos são completamente adeptos das mesmas técnicas que são usadas no segmento descrente, correndo o risco eminente de se envolverem em escândalos e outras falcatruas, como acontece com os demais.
Mas então qual é a forma correta de se fazer política para o homem crente? Como falei anteriormente, o pilar básico é a Santa Escritura. Dela derivam os valores e ditames da nossa religião em todas as áreas. Não é apenas a política que deve ser contemplada, mas as nossas vidas em nosso chamado comum como defenderam os puritanos ingleses dos séculos XVI e XVII. No Estado, no comércio, na indústria, nas artes e assim consecutivamente, o homem que teme a Deus interpreta sua função no chamado pela Palavra de Deus. Observando a legitimidade de seu chamado pelos padrões bíblicos. Algo que devia fazer todo bom cristão que almeja cargos políticos é a contemplação da liderança real da nação teocrática de Israel no período revelado no Antigo Testamento. Tal contemplação ajudaria, por exemplo, a evitar erros que os mesmos cometeram quando eram reis em Israel. É claro que algumas adaptações devem ser feitas quanto a isso, pois não vivemos em um regime teocrático como no caso de Israel, mas em uma República democrática, que tem como veia basilar a defesa da liberdade de culto, seja de qual linha religiosa for. Portanto, o líder de convicção cristã em dias atuais, deve buscar com extrema sabedoria a conciliação deste ponto de vista, mas sem se esquecer da norma apropriada de defender os interesses da Palavra de Deus. Digo isto não no sentido de subjugar as demais religiões, mas em não aceitar, nem permitir a infiltração de leis que desprestigiem o culto e as liturgias das igrejas cristãs, como é de fato defendido até pela nossa constituição.
Além disso, é necessário observar a maneira incólume que deve ser tratado o testemunho cristão. Como bom homem público, o homem público que é crente deve ter grande conhecimento em leis, no que se é permitido ou não em sua função. Mas até ai mora uma dificuldade. É necessário no que diz respeito a isso, observar algumas leis que flagrantemente são incompatíveis com a posição que ocupam. Farras financeiras financiadas com dinheiro público não somente é falta de decoro, como é incompatível com o testemunho cristão. Lamentavelmente leis como aprovação do 14º salário, férias em dois períodos anuais, verbas de gabinetes e outras não são observadas por alguns que se dizem cristãos, fazendo eles mesmos tais coisas e não vendo problema nessa irresponsabilidade. O cidadão comum que paga seus impostos jamais alcançaria tais regalias e o político não deve viver como se fosse um buraco negro, sugando as forças dos cidadãos comuns.
Muitas outras questões poderiam ser levantadas a este respeito e apenas uma postagem como essa não é suficiente para esgotar o assunto, mas acredito que os nossos políticos deveriam se ocupar a conhecer melhor a Bíblia e a sua teologia. Deveriam antes de tudo serem crentes verdadeiros, ao invés de titubeantes professos que ainda não se libertaram de pecados que só afloram quando chegam ao poder. Para muitos, receber tais posições é um grande laço, tornando-se um abismo inexpugnável, tragando-os direto ao inferno, por não saberem lidar com tão grande responsabilidade.
Oro sinceramente por estes homens públicos que se propõem a defender os interesses de instituições religiosas. Seria bom eles não esquecerem de que não estão tratando com algo corriqueiro e sem expressão, estão tratando com a igreja de Cristo. Assim como, oro pelos pastores que vendem seus rebanhos para alcançar o cabresto de tais políticos, os mesmos são parasitas e tão dignos do inferno como os políticos corruptos. Estas tão “reputadas” personalidades um dia comparecerão diante um tribunal e quanto as suas falhas, elas não serão desconsideradas. Não serão julgados recursos ao Supremo, com a compra de ministros e magistrados, no Supremo Tribunal da glória divina não existe suborno. O Juiz não aceita propina. Portanto, tremam de medo os corruptos, Deus não os perdoará, nem mesmo aqueles que se acham perdoados e cometem graves delitos, tal qual um infiel. Só nos resta a orientação para todo aquele que aspira um cargo público de alta posição, achegue-se a Deus e tema-O. Não se esqueça de que uma tamanha responsabilidade pesa sobre seus ombros. Deus tenha misericórdia e vocacione a todo político cristão.

Soli Deo Gloria!



domingo, 19 de setembro de 2010

O seguro refúgio do fiel em meio às tribulações



Quantas são as nossas aflições em toda a nossa vida? Muitas e diversas. Quanto ao crente ele não está livre das mesmas, mas aprenderá a exercer a sua fé em meio às dificuldades. O crente é diferente do descrente e principalmente em momentos assim. Enquanto o descrente recorre aos homens e aos antidepressivos, o fiel aprende a descansar somente em Deus.
Este salmo talvez seja em nosso país, ao lado do salmo 23, o mais conhecido. Algumas pessoas o têm como um mantra, ou como uma proteção. Mas o que ele pode nos ensinar verdadeiramente? Vejamos nesta noite algumas implicações levantadas pelo salmista.
Ele foi composto em momentos de guerra, alguns comentadores vêem neste salmo aplicações inerentes ao ambiente de guerra. Por esta razão estaremos contemplando o seguinte título: “O seguro refúgio do fiel em meio às tribulações”. Observemos quais são as garantias de que o homem crente tem neste salmo:

I- A garantia de ele está no esconderijo do Altíssimo (vv.1-7).
As guerras são épocas calamitosas. Muitas vezes para não morrer precisamos de esconderijos. Pode ser um abrigo antiaéreo ou trincheiras. Mas na guerra do cristão onde ele se esconde? Observemos como o salmista aborda isso.
a)    A habitação no esconderijo (vv.1-2) – A idéia evocada aqui é que o crente não está sem proteção. Ele foi recebido na casa de Deus, tida aqui como esconderijo, sombra do Altíssimo, refúgio e baluarte.
b)   A segurança deste lugar (vv.3-4) – Este lugar é tanto espiritual como real. Não se limita a um espaço físico, mas acompanha o fiel onde ele for. Não é a idéia de uma fuga, mas defesa e ataque. Deus nos livra dos traiçoeiros, Ele é tido como uma ave que protege seus filhotes verdadeiramente.
c)    A proteção aplicada (vv.5-7) – Agora vemos como isso pode ser aplicado. Nós não podemos nos assustar com as intempéries (v.5). Nem mesmo quando muitos são atingidos por pragas ou ferimentos naturais da guerra (v.6-7).
Este é o lugar onde sabemos que estamos protegidos. É um benefício para aqueles que são amados por Deus. Temos por certo a luta, mas também o refúgio. Isso nos fará vitoriosos.  

II- A garantia de que ele será protegido por anjos (vv.8-12).
Outra imensa garantia é que Deus providencia o Seu exército em favor do Seu povo. Vejamos o que isso significa:
a)    Os ímpios não prevalecem (v.8) – O Senhor não se associa com ímpios. Nós podemos ver isso com os nossos olhos.
b)   O Altíssimo é a nossa morada (v.9) – A razão de vermos o ímpio cair e nós ficarmos de pé é o fato de sermos moradores do Reino. Temos costume com o lugar, ele também é nosso bem como as suas Leis nas quais somos regidos.
c)    Protegidos de surpresas desagradáveis (v.10) – Seremos livres de surpresas indesejáveis, e ainda que venham não nos pegarão desprevenidos.
d)   Os anjos em nosso favor (vv.11-12) – Temos um auxílio providenciado. Existem anjos que viabilizam o propósito divino (v.11). Eles nos guardam, nos sustentam para nem mesmo tropeçar (v.12).
Esta garantia mostra o cuidado divino em favor daquele que habita na morada divina. Os servos de Deus estão ao nosso favor. Existe uma ordem dada para nos proteger. Então estamos certos de que não seremos abalados.

III- A garantia de que Deus se lhe apegou com amor (vv.13-16).
Finalmente chegamos à razão de tudo isso comentado acima. É por causa do amor de Deus. Vejamos o que diz o salmista:
a)    Segurança e ousadia (v.13) – Baseados apenas na garantia de Deus, o crente deve se sentir corajoso para grandes saltos, pisar serpentes e enfrentar leões.
b)   O amor divino (v.14) – Tudo isso acontece apenas por Deus apegar-se ao fiel por amor. Isso não vem por merecimento, mas por graça apenas. A promessa é que ele sempre será livre, porque Deus o ama, visto que o fiel conhece o Seu nome.
c)    A invocação na angústia (v.15) – Quando o crente clama, Deus escuta. E não somente isso, Ele responde. Ele não o deixa em meio aos problemas sem solução, Ele livra o seu servo e ainda glorifica-o (exemplo: José na prisão).
d)   O fiel saciado de proteção (v.16) – Ele receberá graça até não poder mais, estará saciado de tanto amor. Ele receberá salvação completa, não somente da angústia, mas do infortúnio que abaterá os ímpios.
Estas são promessas claras e inequívocas para aquele que descansa em Deus, simplesmente porque estes foram alvo de um amor que não merecem.

Conclusão: Não posso imaginar o tamanho de sua dor. Mas posso lhe recomendar um refúgio e um esconderijo para seu livramento. Não podemos ter a certeza que nunca sofreremos isso não é ensinado na Palavra, mas nos é ensinado a confiar em Deus. Ó que você aprenda a confiar em Deus, ó que você encontre esse refúgio, que estas palavras te façam desejar por ele e não pelo escapismo ineficaz que o mundo nos apresenta. Deus é o esconderijo, habitamos com Ele, mesmo em meio às lutas, amém.



Soli Deo Gloria!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Inauguração da Igreja Batista Missionária em Ouricuri

Pr. Ednel, pastor da Igreja Batista Missionária
Na noite de 11 de setembro, último sábado, a cidade de Ouricuri-PE ganhou mais uma porta de salvação. Trata-se da Igreja Batista Missionária, pastoreada pelo Pr. Ednel Nunes. O Pr. Ednel é policial da reserva, formado em teologia e natural da cidade de Recife-PE. O mesmo é filho de um dos mais respeitáveis presbíteros de nossa igreja presbiteriana no estado de Pernambuco, o presbítero Adiel, do presbitério sul de Pernambuco. A festa contou com a presença das igrejas ADCOL (Assembléia de Deus Columbandei), pastoreada pelo pastor Marcelo, que também marcou presença, da Igreja Assembléia de Deus Doutrina de Jesus do pastor Nazário, da Igreja Adventista da Promessa, do Pr. Volteire, além da Igreja Presbiteriana em Ouricuri. O culto foi prestigiado pelo recente Conselho de Pastores de Ouricuri, presidenciado pelo Pr. Francisco, que não pode estar presente por motivos de viagem, mas estava representado pelo Pr. Marcelo, vice presidente e pelo rev. Fabiano Ramos Gomes, 1º secretário. 
Pregação do Rev. Fabiano
Na oportunidade o mensageiro da noite foi o reverendo Fabiano que pregou sobre "Discernimento do Evangelho", baseado em Gálatas 4.4-5. Os louvores ficaram por conta da Sra Eleni Dantas, esposa do pastor Ednel, como também dos irmãos da Igreja Presbiteriana Renovada. Depois do culto ao Senhor, o pastor Ednel mostrou alguns slides contando como se deu a construção do novo templo.
Irmã Eleni louvando ao Senhor
Juventude da AD Doutrina de Jesus
Irmãos presentes à inauguração do templo
O templo conta com uma excelente estrutura, um amplo salão de culto, classes de EBD, banheiros masculinos e femininos, gabinete pastoral, além de um espaço para uma lanchonete. O mesmo está situado à rua Rodrigo Costa, nº39, Bairro N. Senhora de Fátima, Ouricuri-PE.
Evangelismo e Reforma saúda a nova igreja de nossa cidade. Ciente da contribuição da mesma para a restauração de vidas e conversões ao Senhor. Deus abençoe ao pastor Ednel e a sua esposa, bem como todos os membros da nova igreja.

domingo, 12 de setembro de 2010

Acautelando-nos de nossos apetites


Dia do Senhor-12 de Setembro de 2010
Números 11.33

INTRODUÇÃO: Todos nós somos humanos e temos as nossas necessidades, mas devemos tomar cuidado para que estas não sejam abertamente conflitantes com aquilo que Deus deseja para nós.
Estaremos observando hoje algo assim. O povo de Israel havia recebido algo providencial de Deus, o Maná, mas ainda assim essa providência foi descartada pelo povo, por entender que sua visão do que era melhor devia ser atendida. Este caso não terminou bem e nós para estarmos alertas quanto a nossa vida estaremos observando isso a partir do seguinte texto: “Acautelando-nos de nossos apetites”.
Porque devemos nos acautelar? Porque nossos apetites muitas vezes revelam uma postura carnal de desejarmos algo e é por esta razão que devemos buscar a orientação de Deus quanto a isso.
Vejamos então três princípios que nos ajudaram a entender isso a partir do povo de Israel:

I- O maná divino (Êxodo 16)
Logo após a transposição do povo pelo mar vermelho (Nm 14), Deus providencia a forma de alimentação que o povo, enquanto estivesse no deserto, haveria de se manter. Algumas características dessa alimentação devem ser observadas:
a)    A murmuração imediata do povo (16.2-3) – Mal havia saído o povo e imediatamente lembraram-se do Egito. Foi uma espécie de chantagem emocional.
b)   A misericórdia divina (16.4-10) – Deus se compadece do povo e envia o pão celestial. Esta ação tem a ver com a manutenção espiritual do povo de Deus, um alimento totalmente diferente daquilo que eles conheciam.
c)    Um alimento anteriormente conhecido (16.11-13) – Primeiro e antes do pão veio algo que eles já conheciam. Talvez Deus quisesse mostrar que Ele supriria o povo com qualquer alimento.
d)   O maná, o pão do céu (vv.14-36) – Aquele alimento era especial. Diferente de tudo que já vimos. Era de conotação espiritual. Cessava de cair nas sextas feiras (v.26) e vinha o restante dos dias. Respeitava o dia de descanso.
Era um alimento para a alma. Purificado que atendia aos anseios do corpo. Era uma prova da providência divina e do benefício alcançado pelo povo. Isso nos ensina o caráter diferenciado que nos trata o Senhor, sua providência e amor pelo Seu povo.

II- A murmuração do povo (Números 11.1-30)
O povo com o passar do tempo enjoou o alimento espiritual. Eles queriam novidades para a manutenção, vejamos o que isso quer dizer:
a)    A murmuração e o incêndio (vv.1-3) – Logo após murmurar o povo Deus se ira. Na sua ira levanta-se um incêndio sem vítimas. Deus não estava satisfeito com as exigências do povo. Apenas pela intercessão de Moisés o fogo se apaga.
b)   A murmuração e a lembrança do Egito (vv.4-9) – O povo começou a comparar as comidas do Egito com o maná. Estavam na realidade desejando o próprio Egito ao invés de Deus. Suas argumentações são repletas de justificativas. Era uma apostasia velada, um desejo pelo mundo e não por Deus.
c)    A murmuração e Moisés (vv.10-30) – Moisés a partir deste evento tem uma crise ministerial (10-15), ele pede até mesmo a morte porque não agüentava as exigências do povo. Mas Deus se compadece de Moisés, aliviando-lhe o fardo, designando homens piedosos (vv.16-30).
Deus ouviu o povo. Agora eles podiam ter carne, “até vos sair pelos narizes” (v.20). Contudo, o Senhor com isso não aprovou a solicitação do povo, mas deixou claro que eles desejavam o Egito.

III- As codornizes e a punição (Números 11-31-35)
Para mostrar que não tinha aprovado a solicitação, Deus retribuiu o agravo. Consideremos o que isso implica:
a)    O povo foi atendido (vv.31-32) – Aquilo que tanto desejavam foi atendido, o que significa que quando queremos aquilo que Deus não quer, algumas vezes podemos ser atendidos. Isso não significa permissão de Deus, mas que ele nos deu por causa de nossas cobiças.
b)   O derramar da ira divina (vv.33-35) – Eles ainda estavam com as carnes nos dentes quando foram surpreendidos. Deus matou alguns do povo para demonstrar Sua insatisfação. Ficou marcado que aquele lugar (Quibrote-Taavá), era o lugar do sepultamento daqueles que desejaram o Egito.

Conclusão: É nos dada a mesma condição hoje. Temos um alimento espiritual que é a presença de Deus conosco, a santificação e a Palavra. Mas devemos estar atentos quando desejarmos o que o mundo deseja. Nossos apetites devem ser pela glória de Deus (Jo 6.55) e não por aquele que é do mundo. Os israelitas aprenderam isso da pior maneira, como aprenderemos nós, copiando aquilo que foi feito por eles? Não. Buscaremos a alegria cristã na satisfação de vivermos no Espírito, nos alimentando do genuíno alimento espiritual que é a Palavra de Deus.



Soli Deo Gloria!
 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A PROBLEMÁTICA RELIGIOSA BRASILEIRA E AS ELEIÇÕES



Talvez “nunca na história desse país”, com o perdão do bordão do nosso presidente atual, a igreja brasileira tenha se posicionado tanto em questões do seu interesse como nessa atual conjectura. Estamos vivendo dias excitantes, pois pela primeira vez está se exercendo o Mandato Cultural (doutrina que diz que todo cristão tem responsabilidade com o mundo físico), com responsabilidade e maturidade. Assuntos como aborto e homofobia fazem parte da pauta dos candidatos e os cristãos conscientes democraticamente estão discutindo todos esses assuntos abertamente em igrejas, escolas e no dia a dia. Mas algumas coisas precisam ser ditas a este respeito. Creio que muitas dessas posturas não podem ser confundidas com fundamentalismo, mas com um despertar religioso em nosso país, por esta razão sugiro algumas considerações.
Argumentos eleitoreiros - É fato que muitas declarações podem ser ditas no âmbito da satisfação ideológica por parte de alguns, ou seja, algumas posições de pastores e pessoas ligadas à religião podem estar fundamentadas não no zelo bíblico, mas em aspirações políticas manifestadas por alguns, mas este aspecto da influência do ministro seria altamente questionado e certamente não seria digno de um verdadeiro profeta que se propões a alertar seu povo. Por esta razão, defendo que o pronunciamento dos pastores deve ser acompanhado por um desejo de ver o povo de Deus com sua visão aclarada frente às questões éticas levantadas pelos candidatos e não uma tentativa de se beneficiar.
Cuidado com especulações infundadas – Outra questão que julgo altamente recomendável é a condição de se apresentar textos que realmente comprovam aquilo que se recomenda. Não se devem desprezar os pronunciamentos feitos pelos candidatos durante toda sua vida, pois a vida política de um candidato não aparece totalmente em uma eleição e muitos candidatos podem estar escondendo algumas opiniões apenas pelo desejo de agradar a maioria. Portanto, é necessário fazer um apanhado de informações sobre as opiniões de determinado candidato se quisermos ter uma real noção do que ele defende. Para isso é necessário colher material que esteja disponível em sites de revistas especializadas, livros e assim por diante. Tendo como objetivo elucidar nossa convicção a respeito daquele que estaremos expondo sua vida.
Existe carência cultural em nosso segmento – Algo completamente distinto em nossa noção democrática é a experiência de nações como os Estados Unidos da América que ao longo dos anos tem exercitado a influência política nas questões religiosas. O Brasil não aprendeu ainda a exercer tal influência. Temo que agindo de forma meramente primária, possamos correr o risco de errarmos quanto a isso, falando em tom apocalíptico contra alguns candidatos e assim fazer política de forma irresponsável e radical. Não temos uma nação com maioria protestante, como no caso dos Estados Unidos, somos ainda uma nação em sua maioria católica não praticante, onde até mesmo a noção de religiosidade de muitos é deturpada e leviana, digo isso não por causa da fé católica dos candidatos, mas da falta de entendimento de muitos deles, que vão as suas reuniões religiosas apenas em velórios ou em campanha. Logo, eles têm pouco interesse naquilo que suas confissões de fé defendem. Um adendo precisa ser feito quanto à posição católica romana nessas eleições, muitas vezes sendo aliados dos evangélicos em questões de interesse mútuo.
A posição conflitante do PT – Quanto ao partido que muitos associam diretamente nessas eleições à falta de temor de Deus, gostaria de dizer que o mesmo tem ideologias marxistas e comunistas em sua formação ideologia e que por esta razão o mesmo tenta desvencilhar-se de questões religiosas, pois é sabido por todos que o socialismo onde foi implantado questionou, criticou e até mesmo restringiu a atividade religiosa. Justamente porque seus ideais são seculares e ateus. Não se espera muito de uma convicção como essas, como a defesa dos ideais bíblicos. Eles em sua maioria são ateus. Mas é verdade que outros partidos têm em suas fileiras parlamentares que não são defensores dos princípios bíblicos, nem dos direitos democráticos do povo quanto à religião. Leis estão sendo levadas aos plenários do Senado e da Câmara por deputados, que defendem uma visão de direita e não o socialismo, como é o caso do PT.
Os candidatos evangélicos – Esses, em sua maioria, também, ao exemplo dos católicos, são frágeis em suas convicções doutrinárias. A maioria deles não são membros ativos  aos seus ofícios religiosos e principalmente quando são eleitos deixam de freqüentar uma igreja regularmente, tendo suas obrigações políticas em primeiro lugar, deixando de buscar o bem de suas almas e o compromisso com a piedade. Ao meu modo de ver um político cristão é como um comerciante cristão, um açougueiro cristão, um músico cristão e assim por diante. Ele deve se comprometer com seu mandato cultural, aquilo que os puritanos chamaram de “chamado” e no caso específico deles do chamado para a política, mas não deve negligenciar o chamado para a piedade e para a glória de Cristo, pois isso seria uma violência contra os princípios que defende, sendo inabilitado para representar os interesses da igreja, sendo, portanto, indigno do cargo que ocupa.  Quanto aos meios de se fiscalizar isso temos recursos mais do que suficientes, é possível acompanhar a freqüência dos parlamentares evangélicos, como é possível saber em quê eles votaram. É possível ver se eles aparecem nas igrejas apenas quando estão em processo político, além de saber se eles respondem as cartas e e-mails dos seus eleitores. Sendo assim, cabe aos irmãos que votaram nestes fiscalizarem e não agirem como se eles fossem os únicos que podem nos representar condignamente.

Concluindo, precisamos estar atentos nestas eleições. Não estamos fazendo uma cruzada religiosa como querem alguns. Estamos apenas usando critérios que para muitos deixaram de ser importantes, pois a religião em suas vidas deixou de ser importante. Quando escolhemos nossos candidatos por princípios éticos e religiosos estamos apenas afirmando as convicções que aplicamos a nossas próprias vidas. Princípios que queremos ver institucionalizado em nossa nação. Não como uma espécie de Teocracia hodierna, mas como uma nação que se propõe a viver na Lei de Deus e em Seu Evangelho. Onde fiquem longe desse país leis desrespeitosas aos nossos interesses religiosos, visto que somos um dos maiores países cristãos do mundo, tendo sua maioria esmagadora de habitantes reconhecidamente cristã. Seria pedir muito aos políticos que nos representam que nos respeitem quanto a isso? Seria uma violação da democracia, que em geral é o governo da maioria, que a maioria cristã fosse ouvida? Acredito que temos o dever de cobrar isso dos nossos representantes, respeito ao povo que elegeu é dever do parlamentar, do homem público, ainda que não concorde conosco, deve respeitar a maioria, enquanto que as minorias elas mesmas formem suas plataformas e não pressionem apenas pela mídia ou por qualquer outra fonte de pressão. Deus nos abençoe neste processo político, amém.